![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSlOVkNb5LqLeeoDks5kRuz47UNd_Wgm2kB_NG1Btco_lMWr21ZHMUjrufo1HHa53PA7HzuzfSOigyZW8GWbP7TA067kYcFenY_5Hr9biy2lIIgH6p0Y-kOLGaSh-jM9dOVhcAGx-K2Nj/s400/1795.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHwuvcMIWPrycxGaYk1ZEk3ay_aGlJUCxPOgBlL4qgFmUyvsbGFlObicNKdlGH5YEZaca3tUnK1ImSNREbZZy8wo_8ruRaz6dV6MEJf5LpF3g7aOTzRjfy-qz1JD9VhfE0DCLpZjOWdZEC/s400/snail_2.jpg)
“Depois de atravessarem o muro e a tarde, os caracóis cessarão. As vezes cessam ao meio. Cessam de repente , por que lhes acaba por dentro a gosma com que sangram os seus caminhos. Vêm os meninos e os arrancam da parede ocos. E com formigas por dentro passeando em seus restos de carne. Essas formigas são indóceis de ocos. Ah, como serão ardentes nos caracóis os desejos de voar.” Manoel de Barros